É necessário que todo indivíduo tenha um diagnóstico de sua vida financeira e saiba que responsabilidades deve cumprir

A saúde financeira está entre as principais preocupações do brasileiro. Seja para sair de um “buraco” ou para melhorar cada vez mais. Infelizmente, nossas escolas não têm educação financeira de base na grade curricular, o que poderia influenciar (e muito) na vida adulta, principalmente, no que diz respeito à organização das finanças pessoais.  

A propósito, estamos em uma época em que as despesas são imensas, entre as quais IPVA, IPTU, matrículas, material escolar, uniformes, cartão de crédito com os presentes do natal que foram parcelados etc. Tudo isso, deixa muita gente de preocupada, ainda mais quando não há um planejamento necessário para que cada boleto caiba perfeitamente dentro da receita da família. É essencial organizar as despesas essenciais, necessárias, fixas e variáveis, incluindo as dívidas. Como fazer isso? Confira algumas dicas e boa sorte!

Diagnóstico

Antes de sair pagando contas, é necessário que todo indivíduo, seja pai de família ou não, tenha um diagnóstico de sua vida financeira e responsabilidades a serem cumpridas. Organização é a palavra!

1. Custos fixos essenciais: a principal meta de uma pessoa adulta deve ser, primeiramente, cumprir com seus cinco custos fixos essenciais. São eles: água, luz, alimento, condomínio e aluguel (ou financiamento da casa). Ative seu caderninho de anotações e coloque no papel todos os valores referentes a essas despesas. Elas têm de caber no orçamento antes de outros gastos; porque são as cinco prioridades de um ser humano para viver.

2. Custos necessários: o que são eles? São aqueles custos de suma importância, porém não vitais. Por exemplo, plano de saúde é necessário, porém, caso não seja possível pagá-lo, existe a opção da saúde pública. O mesmo acontece com a escola particular – temos também a possibilidade do ensino público. Por isso, esses custos são necessários e não essenciais. Nessa mesma lista, destaque para Internet, caso você não trabalhe em home office. Coloque-as no caderninho para ter noção do que isso significará no orçamento.

3. Gastos futuros: os boletos não param, isso é verdade! Por isso, nada mais inteligente do que provisionar todos os gastos futuros. Enquanto a pessoa administra as finanças, deve ter em mente tudo o que está por vir. Dessa forma, não terá surpresas desagradáveis depois.

Dívidas

Como administrar as finanças quando há dívidas? Parece impossível, mas não é. E a dica continua sendo a mesma: organização. Uma planilha, neste caso, serve para a pessoa registrar a origem da dívida, o valor, as datas de pagamento, se parceladas ou não; e a data para quitação. O objetivo é saber quanto sobrará todo mês para as despesas variáveis, tais como passeios, presentes viagens, etc.  Ou seja, quanto restará após ter registrado todos os custos (fixos, variáveis e futuros) e também as dívidas.

Já no caso das dívidas atrasadas, a dica é outra. Primeiramente, é essencial que a pessoa abra mão de alguns gastos não essenciais e economize também nos essenciais. A ideia é fazer sobrar algum valor para contribuir com o pagamento dos boletos em atraso. Neste sentido, embora muitos prefiram optar por começar a pagar as dívidas com juros mais altos, deixo aqui uma sugestão. Comece pelo que é primordial para viver, como, por exemplo, contas de luz e água em atraso, aluguel etc. Feito isso, parta para as contas com os juros mais altos, entre elas, cartão de crédito, financiamentos, etc.

Por fim, ao negociar uma dívida com qualquer instituição financeira, esteja calmo e seguro de si. A pressão emocional é inimiga de um bom negócio. Vá de cabeça fria! Outra coisa, diante de qualquer negociação financeira, peça ajuda a um advogado que orientará você acerca das consequências oferecidas por todas as cláusulas. 

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